quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Jatene reponde: Já acabou Jéssica?


Muita gente pensava que o governador Simão Jatene não sobreviveria mais um ano de vida, em virtude de seus vários problemas de saúde. Criou-se muita expectativa após sua licença médica ainda no primeiro mandato, comentou-se inclusive que o ex-vice governador, Helenilson Pontes, chegou a fazer uma reunião, no período em questão, com aqueles que seriam os novos secretários de Estado. No entanto, Jatene não abdicou do cargo, enfrentou a reeleição e após ser derrotado na maioria dos municípios paraenses no primeiro turno, teve forças para reverter o quadro no segundo. Este ano, sobrevivendo as denúncias de enriquecimento ilícito de seus filhos, a insatisfação dos servidores e dos deputados da base aliada, ergueu-se num verdadeiro "Acabou Jéssica?".  Sendo assim, seguiu seu instinto técnico e segurou os gastos públicos, o que fez com que o Pará terminasse o ano de 2015 como único estado brasileiro a não fechar com economia no vermelho.
 
Por Professor Harley Cunha
 
 


 

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Dia da consciência negra


Hoje é um dia especial!
 
O dia da consciência negra tem um valor simbólico para o Brasil. Simbolismo este, maior do que em qualquer outro país do mundo, porque, mesmo que tenham sobrevivido traços do patriarcalismo escravista, aqui, estivemos imunes ao: determinismo biológico nazista, ao Apartheid sul africano e ao fundamentalismo racial proposto pela Ku Klux Klan norte americana. Isto, fruto do singular “Jeitinho brasileiro”, que nos deu a capacidade de sobreviver através do “equilíbrio dos contrários”, negros e brancos como partes integrantes na construção da nação brasileira.

Professor Harley Cunha

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Moral e religião

As religiões são as instituições sociais mais importantes na disseminação de valores morais em nossa sociedade. No entanto, não é o objetivo aqui advogar em favor das religiões, mas sim criar um espaço de debate sobre a influência da moral religiosa no mundo. Nesse sentido, a coluna Moral e religião trará todas as semanas uma citação, de conteúdo moral, das principais religiões do mundo, desde as monoteístas judaísmo, cristianismo e islamismo, até as religiões éticas do oriente budismo, confucionismo e taoísmo.
A citação de hoje é sobre condutas reprováveis, como fonte a bíblia sagrada do cristianismo:
 
     “E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes, cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade, sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia. ” (Romanos 1:28-32)

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Amigos,
Informo que renunciei ao meu cargo de presidente do Partido da Mobilização Nacional (PMN), em Ananindeua. Informo também que a partir da presente data não faço mais parte do grupo do atual prefeito Manoel Pioneiro, apesar de não ter cargo público no executivo municipal, estive vinculado a gestão por ser presidente de um partido da base aliada. Estou sem partido e fora do grupo do prefeito.
Agradeço, pois, durante este período fiz grandes amizades.
Atenciosamente,
Professor Harley Cunha

terça-feira, 25 de agosto de 2015

terça-feira, 11 de agosto de 2015

CORRUPTOS MAIS PATRIOTAS

Nossa manhã literária de hoje é com Luis Fernando Verissímo. Como todos sabem sou apreciador de boas ideias e textos inteligentes. Neste sentido, transcrevo abaixo  a crônica "As diferenças", do ilustre autor.
 
"Há muito se discute por que o Brasil não é os Estados Unidos. Temos mais ou menos o mesmo tamanho, a mesma idade e mais riquezas naturais _ por que eles são o que são e nós continuamos deitados eternamente em etc.? Há várias teses, desde a geográfica (eles não tinham como nós uma muralha separando uma costa estreita do resto, a tese da culpa da serra) até racial (latinos não são anglo-saxões, portugueses não são ingleses, ninguém é preconceituoso, mas pera aí um pouquinho), passando pela religiosa (protestantes fazem melhores capitalistas e empreendedores, católicos custaram a ficar à vontade com a usura, que já foi pecado, por isso se atrasaram) e a tese do imponderável, onde entram clima e caráter.
A diferença também estaria na nossa aversão a resoluções: não levamos as coisas ao seu limite natural, seja a outro oceano ou à guerra. Nos Estados Unidos a escravatura acabou no pau, aqui não acabou, continuou disfarçada. Lá a guerra civil foi moral e humanitária para os negros deles, mas foi principalmente econômica, significou a derrota de uma oligarquia rural retrógrada pela nova economia industrial e agroindustrial. Aqui a oligarquia rural manteve o poder real através de todo efêmero processo de industrialização e só vai largá-lo  para o capital financeiro: passaremos da barbárie para a pura especulação sem o gostinho de uma indústria nacional consequente. E a guerra civil que não houve acontece todos os dias, também mais ou menos disfarçada, ano após ano, nas batalhas pela terra.
Mas eu acho que a grande diferença está na sorte _ e na qualidade de nossos respectivos corruptos. Toda a conquista do Oeste americano foi feita de grandes caloteiros que tiveram dos bancos a tolerância que hoje eles não têm com endividados do terceiro mundo. Sorte. Também tiveram sorte de viver numa época em que dívidas honradas valerem mais do vidas humanas não era a ética dominante. Tiveram a sorte, acima de tudo, de se desenvolverem sem os Estados Unidos dando palpites falsamente desinteressados no seu ouvido. Os Estados Unidos foram os seus próprios Estados Unidos, isso sozinho explica quase toda a diferença. E como paraísos fiscais e contas numeradas na Suíça não eram comuns no século XIX e Miami ficava lá mesmo, os corruptos americanos, ao contrário dos nossos, juntavam e gastavam seu dinheiro em casa, ajudando a movimentar a economia local. Corruptos mais patriotas, eis a reposta."
Verissimo, Luis Fernando. O mundo barbáro e o que nós temos a ver com isso - Rio de janeiro: Objetiva,2008.



terça-feira, 28 de julho de 2015

AQUI COMEÇA UMA NOVA HISTÓRIA!

A partir de hoje estou retomando este espaço virtual para compartilhar minhas opiniões e ideias. Uma vez que, desde 2013 não utilizava a plataforma blogger para expressar meus pensamentos. Porque tive problemas não só de ordem pessoal, mas também em nível profissional.
Nesse sentido, alguns leitores poderão achar estranho meus posicionamentos em relação a temas que costumo debater, tais como: política e movimentos sociais. Pois, neste período em que fiquei sem escrever acabei adotando novos paradigmas, em virtude de novas leituras, como também das experiências práticas de convivência com militantes e líderes de partidos de esquerda, entre eles o Partido dos Trabalhadores do qual fui filiado por mais de uma década.
Além disso, minha saída, um tanto quanto conturbada, da Empresa de assistência técnica e extensão rural do estado do Pará (EMATER-PA) proporcionou-me novos desafios e oportunidades que ajudaram em meu crescimento como pessoa.
Não obstante, minha preocupação com os rumos do nosso munícipio, estado e país continua a mesma. Fato este, que será constatado, portanto, em publicações futuras. Como demonstração de um novo estilo, menos ácido, mas ainda extrovertido, finalizo parafraseando uma frase imortal do cinema "i'll be back".